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A sexualidade humana em tempos de pandemia de Covid-19 foi o assunto da live do Cremego do domingo (13). Para tratar sobre o assunto, o convidado foi o médico ginecologista e chefe do Setor de Saúde e Medicina Sexual da Faculdade de Medicina do ABC, Eliano Pellini.

Ele citou que a sexualidade já foi afetada por diversas outras crises na história, como a disseminação das infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), na década de 1960, o HIV, em 1980 e, atualmente, a Covid-19. Segundo ele, no momento, compartilhar uma gotícula de saliva se tornou mais perigoso no que transmitir o vírus HPV.

“As primeiras duas semanas da pandemia no Brasil foram as mais dramáticas para a sexualidade, com todas as mudanças sociais e preocupações financeiras. Nesse período, ninguém fez sexo. A partir de abril, as coisas começaram a melhorar. Os casais que moravam juntos e estavam bem começaram a ter um sexo mais criativo. Porém, para os casais que já estavam em desgaste, o sexo já terminou há tempos”, afirmou.

Além disso, ele também mencionou outros impactos da pandemia na saúde sexual, como a redução da vacinação contra o HPV em adolescentes e a diminuição da entrega de contraceptivos nas unidades básicas de saúde, o que irá afetar no seguimento dos tratamentos anticoncepcionais de muitas mulheres.

“Quando acabar a pandemia, a sexualidade pode voltar de forma bagunçada, como uma maneira de compensar o tempo perdido. Pode existir um aumento das ISTs e de gestações indesejadas, por exemplo”, explicou.

O especialista abordou também sobre o uso de testes sorológicos para encontros sexuais seguros a prática da telemedicina na ginecologia, entre outros temas.

Confira a live na íntegra pelo Youtube do Cremego: https://www.youtube.com/watch?v=5k0OeWmjhwA

 

(Matéria aprovada pelo 1º Secretário/Cremego 14/09/20)

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