Os usuários do Instituto de Previdência e Assistência aos Servidores do Estado de Goiás (Ipasgo) na capital e no interior ficam sem atendimento nesta quinta e sexta-feira, dias 12 e 13 de maio. Nesses dois dias, médicos, hospitais, laboratórios, clínicas de diagnóstico por imagem, bancos de sangue e cirurgiões dentistas suspendem o atendimento aos cerca de 600 mil segurados do instituto em protesto contra a defasagem dos valores pagos pelo Ipasgo. Durante a paralisação, somente os casos de urgência e emergência serão atendidos. No dia 26 de abril, o Ipasgo anunciou o reajuste nos valores das consultas médicas e diárias hospitalares, mas o aumento está aquém das reivindicações dos prestadores de serviços de saúde e não contempla todos os procedimentos. A categoria reivindica implantação da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM) – lista elaborada pelo Conselho Federal de Medicina e Associação Médica Brasileira, que traz os valores mínimos a serem usados como referência para o pagamento de serviços médicos, hospitalares e laboratoriais.  Há meses, o Comitê de Integração das Entidades Representativas dos Médicos e Estabelecimentos Assistenciais de Saúde (Cier-Saúde), que representa os prestadores de serviços, vem negociando com o Ipasgo o reajuste dos valores pagos pelo instituto, mas diante da falta de um acordo, profissionais e estabelecimentos credenciados optaram pela paralisação de dois dias. A última suspensão do atendimento aos usuários do Ipasgo aconteceu nos dias 21 e 22 de dezembro passado, quando os prestadores de serviços de saúde deixaram de atender aos beneficiários do instituto em protesto contra o atraso do pagamento dos serviços prestados em setembro e outubro e a retenção pelo Tesouro Estadual das contribuições descontadas nos contracheques dos segurados. A paralisação teve a adesão de quase 100% dos prestadores de serviços. (Fonte: Casa dos Hospitais)

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