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Conselho Regional de Medicina

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A poliomielite, doença erradicada em 1994 no Brasil e nas Américas, mediante ações de imunização e de vigilância epidemiológica. Hoje, após 14 anos e ausência da circulação do poliovírus selvagem, há um eminente risco da poliomielite voltar ao nosso País. Atualmente há sete países no mundo que apresentam a doença de forma endêmica, os quais, mantém vínculos sociais e econômicos com o Brasil: Angola, Banglandesh, República Dominicana do Congo, Etiópia, Nepal, Sudão e a Índia. Avaliando-se o perfil epidemiológico das Paralisias Flácidas Agudas – PFA no Brasil mais especificamente no Estado de Goiás, verificamos que há uma fragilidade nas ações de Vigilância Epidemiológica, ou seja, os indicadores mais sensíveis da vigilância preconizados pela Organização Pan Americana da Saúde – OPS (Taxas de Notificação de um caso de PFA para 100.000 hab. menores de 15 anos e coletas de fezes nos primeiros 14 dias de instalação do déficit motor, não vem sendo cumpridos desde 1998) e as coberturas vacinais contra poliomielite não apresentam homogeneidade. Neste momento é absolutamente necessário que todas as autoridades e profissionais de saúde, especialmente os Pediatras e Neurologistas, se sensibilizem para notificar todo caso de Paralisia Flácida e Aguda, em menores de 15 anos, independente da hipótese diagnóstica inicial, solicitando a coleta imediata de uma amostra de fezes para pesquisa o Poliovírus.

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