O Ministério da Saúde e o Conselho Federal de Medicina começaram a enviar cartas aos 300 mil médicos de todo o País, alertando e convocando a categoria a participar da mobilização nacional contra a dengue hemorrágica. Em 2007, a dengue já causou 121 mortes e contaminou mais de 480 mil pessoas em todo o Brasil. O Cremego apoia a iniciativa do Ministério da Saúde e do CFM, que tem o objetivo de orientar os médicos a diagnosticar a dengue hemorrágica, a forma mais grave da doença, em seu estágio inicial. A devida atenção ao paciente reduz a praticamente zero a possibilidade de morte por dengue hemorrágica. A medida será complementada com o envio de um CD que está sendo produzido também pela parceira entre Ministério da Saúde e o Conselho Federal de Medicina. O material trará informações sobre os sintomas da doença, o diagnóstico e o que deve ser feito pelo profissional. Além disso, estará disponível no site do Ministério da Saúde (www.saude.gov.br/svs) um guia atualizado de diagnóstico e clínica médica. Um dos pontos que favorecem o surgimento da dengue hemorrágica é a circulação em território nacional de três dos quatro sorotipos existentes da dengue: o DEN1, DEN2 e DEN3. A dengue requer cuidado em todas as regiões, pois o mosquito transmissor, o Aedes aegypti, tem demonstrado sua capacidade de adaptação, até em locais em que tradicionalmente não aparecia, com no Sul e regiões serranas. Os sintomas mais evidentes da doença são febre, dor no corpo e falta de apetite. Nesses casos, a população deve procurar um médico, que será capaz de dar o tratamento adequado para cada caso. O índice de morte por febre hemorrágica tem sido de 10% no Brasil. Além desse trabalho voltado para a classe médica, o Ministério da Saúde vem trabalhando desde outubro na campanha nacional de mobilização contra a dengue. Essa campanha é diferenciada, pois antecede o período das chuvas, quando aumenta o número de casos da doença. O tema deste ano é “Combater a dengue é um dever meu, seu e de todos. A dengue pode matar”. A ação tem o objetivo de estimular a população a eliminar os locais de água parada, onde o mosquito transmissor se multiplica. A campanha nacional também adotou a regionalização como sua característica mais forte. As propagandas em rádio e televisão veiculam informações de acordo com o clima de cada região, para ter um melhor aproveitamento deste esforço. (Fonte: Ministério da Saúde, 12/11/07)