O Presidente da Academia Nacional de Medicina, Rubens Belfort, foi o convidado do Cremego para uma aula sobre a história da entidade e suas ações perante a pandemia de Covid-19. A transmissão ao vivo foi realizada pela página no Facebook do Conselho, na quarta-feira (5).

Também doutor em oftalmologia e professor titular da Escola Paulista de Medicina (Unifesp), Rubens Belfort contou que a instituição iniciou seus trabalhos em 1829. “Praticamente todas as epidemias do século XIX e XX foram vivenciadas pela Academia e, desde o início, os registros mostram a dificuldade, nos momentos de crise, de separar o que é evidência científica ou não”, relatou.

Ele lembra que personalidades como Carlos Chagas e Oswaldo Cruz também tiveram problemas em conscientizar a população sobre as medidas necessárias para combater determinadas doenças. Todas essas histórias fazem parte do Centro de Memória Médica da Academia Nacional de Medicina e, segundo o Presidente, a entidade pretende divulgar o acervo digitalmente.

Já a respeito da atual pandemia, Rubens Belfort esclareceu que as reuniões semanais foram mantidas, mas de forma virtual. “Percebemos a necessidade de seguir funcionando, como um espaço em que as pessoas se reúnem, independentemente de interferências governamentais, para avançar frente a benefícios comuns”, contou.

Também estão sendo realizadas reuniões e debates com especialistas estrangeiros, como dos Estados Unidos, França e China. “Vimos a importância de trazer (para a Academia) pessoas de países com mais experiências porque tivemos a sorte de sermos acometidos pela pandemia depois deles, mas tivemos o azar de não ter aproveitado bem esse tempo”. Ele acrescentou que essas trocas de experiências devem continuar após a pandemia.

Você pode assistir a live completa também pelo canal no Youtube do Cremego: clique aqui.

 

 

 

(Texto aprovado pelo 1º Secretário/Cremego 07/08/20)

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