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Os médicos peritos da Previdência Social de todo o País deflagraram, no dia 22 de junho, uma greve por tempo indeterminado. Eles reivindicam, principalmente, maior segurança, melhores condições de trabalho, autonomia para o exercício de suas funções e a volta da carga horária semanal de 30 horas. Atualmente, eles vêm sendo obrigados a cumprir uma jornada de 40 horas semanais. No dia 29 de junho, o Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (Simego) convocou uma assembleia da categoria para discutir as reivindicações e avaliar a greve. Cerca de 40 médicos participaram da assembleia realizada na sede do Cremego. Ricardo Augusto de Medeiros Barbosa, da regional da Associação Nacional dos Peritos Médicos Previdenciários (ANMP) de Goiânia, explicou os motivos que levaram à deflagração da greve. Entre os problemas citados por ele e que vêm sendo ignorados pelo governo estão a defasagem do número de consultórios nas unidades de atendimento, que segundo relatório da Controladoria Geral da União (CGU) chega a 40%, e a insegurança nas agências do INSS, que já resultaram em inúmeras agressões físicas e até mesmo em dois assassinatos de médicos. A greve, cuja legalidade já foi reconhecida pelo do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), segundo Ricardo Medeiros, vem demonstrar a indignação do perito médico frente ao atual governo. A ingerência do INSS no ato médico, que afeta diretamente a autonomia do perito, também foi criticada pelos médicos em greve. Os médicos peritos cobram essa autonomia e reivindicam, ainda, o fim da obrigatoriedade da entrega pelo médico do Comunicado de Resultado do Requerimento (Crer) a segurados empregados, domésticos e avulsos, a realização de uma campanha educativa continuada para orientar a população sobre o papel da perícia médica, a ampliação das nomeações no último concurso com o preenchimento de todas as vagas existentes e criação de cadastro de reserva para a reposição continuada das vagas. Em Goiás, a categoria reivindica também a redução do número de agendamento diário de perícias médicas para 12. O presidente do Simego, Leonardo Mariano Reis, e o presidente do Cremego, Salomão Rodrigues Filho, apoiaram a greve dos médicos peritos da Previdência Social. Nesta quinta-feira, 1º de julho, o Cremego e o Simego divulgaram no jornal O Popular, uma nota conjunta de apoio à paralisação.

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