Em entrevista publicada hoje, 26 de agosto, no jornal O Popular, o 2º vice-presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), Fernando Pacéli Neves de Siqueira, abordou os impactos da pandemia sobre a classe médica. A matéria enfocou os desafios da pandemia na área da saúde. Confira a entrevista.

Normalidade só no fim do ano, diz Cremego

Lucia Monteiro

Para o 2º vice-presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), Fernando Pacéli Neves de Siqueira, os impactos da pandemia sobre a classe médica foram mais negativos sob o ponto de vista econômico, com a redução dos procedimentos eletivos. Ele lembra que a eletividade tem características próprias, que permitem a postergação de uma consulta ou mesmo cirurgia, por exemplo.

Diante do aumento da contaminação pelo coronavírus, muita gente ainda está postergando consultas por medo. ‘Nos últimos 20 ou 30 dias, muitos pacientes ligaram para desmarcar porque tiveram contato com um parente próximo positivo e precisaram entrar em isolamento’, destaca Fernando. Hoje, há uma retomada ainda lenta de pacientes para procedimentos eletivos. Por isso, o vice-presidente do Cremego estima que um cenário mais ou menos normal só será alcançado no final do ano. Ele lembra que houve uma queda nos rendimentos das famílias, com o desemprego e a desaceleração da atividade econômica. Com isso, usuários perderam o plano de saúde ou precisaram migrar para uma operadora de menor custo.

Ao mesmo tempo, a rede hospitalar também teve que se preparar para receber este paciente com coronavírus, que requer isolamento. ‘Nem todos os hospitais tinham estrutura, mas tiveram que se adaptar’, ressalta Fernando. Como hospitais com UTIs passaram a receber pacientes com a Covid, tiveram que criar leitos específicos por causa da necessidade de isolamento.

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