O Cremego e o Simego reiteram o posicionamento das entidades médicas nacionais contra as mudanças na Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM) feitas de forma unilateral pelo decreto número 11.999/24, do Governo Federal.
Com as mudanças publicadas em 18 de abril, a CNRM passa a contar com o dobro de representantes do Palácio do Planalto, tem seu poder decisório limitado pela Câmara Recursal, o secretário executivo perde o direito a voto e pode ter não-médicos entre seus membros, além de ficar vulnerável à influência do governo nas decisões com a criação de Câmaras Técnicas Regionais com a participação de representantes dos Ministérios da Educação e da Saúde.
Cremego e Simego ressaltam a importância do papel da CNRM para assegurar o rigor técnico da residência médica no Brasil, defendem a valorização da residência médica e esperam a revogação do decreto.