O descredenciamento em massa de cirurgiões cardiovasculares da capital do Sistema Único de Saúde (SUS) foi debatido no dia 1º de março em uma reunião convocada pelo presidente do Cremego, Salomão Rodrigues Filho, e que contou com as presenças de diretores do Conselho, conselheiros, o secretário Municipal de Saúde de Goiânia, Paulo Rassi, o presidente da Cooperativa dos Cirurgiões Cardiovasculares de Goiás (Copaccardio), Wilson Mendonça Júnior, e representantes dos médicos e hospitais que realizam essas cirurgias. O objetivo era discutir uma solução para o impasse entre os 20 cirurgiões cardiovasculares ligados à cooperativa, que suspenderam o atendimento pelo SUS, reivindicando o reajuste dos valores pagos pelas cirurgias, e a Secretaria Municipal de Saúde, que alega não ter condições de atender a reivindicação dos especialistas. O presidente do Cremego avaliou como justa a reivindicação dos médicos, mas demonstrou preocupação com a assistência à população. O secretário Paulo Rassi também reconheceu a necessidade do aumento dos valores pagos aos médicos, porém, afirmou que o reajuste não depende do município. O presidente da Copaccardio citou que Estados, como o Rio Grande do Norte e Ceará, conseguiram resolver a defasagem dos valores pagos através da união das Secretarias Municipais e Estaduais de Saúde e ressaltou que os especialistas não retomam o atendimento sem um aumento da remuneração dos procedimentos. As sugestões apresentadas na reunião voltarão a ser discutidas e detalhadas em outros encontro entre o Cremego, Secretarias Municipal e Estadual da Saúde, Coopaccardio, Associação dos Hospitais do Estado de Goiás e Ministério Público Estadual.

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