Em recente entrevista à imprensa, o diretor-presidente do Detran-GO, Waldir Soares de Oliveira, agiu de forma leviana e extremamente desrespeitosa com os 455 médicos goianos especialistas em Medicina do Tráfego e com a toda a classe médica do Estado ao insinuar que esses profissionais poderiam apresentar documento falso para credenciamento no órgão de trânsito.

O comentário foi infeliz e extremamente desrespeitoso com os médicos goianos, principalmente com aqueles que, há anos, se dedicam diariamente ao atendimento aos usuários do Detran-GO que dependem destes serviços médicos.

O presidente menciona ainda na entrevista que os médicos recebem 90 reais por atendimento, mas se esquece de citar que esse valor está congelado há sete anos, enquanto as taxas cobradas pelo Detran-GO registraram mais de 20% de aumento no período.

O Cremego entende as mudanças que estão sendo feitas no credenciamento dos médicos para a adequação às exigências do Código Brasileiro de Trânsito, mas não pode aceitar que médicos sejam desrespeitados e tenham o seu trabalho desvalorizado por agentes públicos. Waldir Soares de Oliveira, reavalie suas palavras e sua postura!