O atraso no pagamento dos honorários devidos a anestesiologistas que atuam em mais de 20 instituições de saúde da rede pública de Goiânia e a consequente interrupção dos serviços por eles prestados acarretará uma crise de proporções e prejuízos inimagináveis, com iminente risco à saúde e à vida da população usuária do SUS.

Esse alerta foi feito ao prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, pela presidente do Cremego, Sheila Soares Ferro Lustosa Victor, em ofício encaminhado hoje, 8, à Prefeitura, no qual o Conselho cobra urgência na regularização da situação com a quitação imediata dos valores devidos.

No documento, a presidente ressalta que o recebimento da remuneração pelos serviços prestados é uma garantia constitucional e direito social primordial à dignidade da pessoa humana e chama a atenção ainda para a inexistência de contrato administrativo entre a Prefeitura e os médicos anestesiologistas, já que o contrato firmado está vencido.

O pleito do Cremego visa sanar essa crise na assistência anestésica na capital e evitar a paralisação dos serviços anunciada pela Cooperativa dos Médicos Anestesiologistas de Goiás (Coopanest-GO) para começar em 15 de dezembro nos atendimentos eletivos e em 5 de janeiro nos emergenciais.

Cópias do ofício ao prefeito foram enviadas pelo Cremego ao Ministério Público Federal, Ministério Público Estadual, Tribunal de Contas do Município e Câmara Municipal de Goiânia.

A expectativa do Cremego é que o problema seja solucionado imediatamente, que os anestesiologistas tenham seus direitos respeitados e que a população que depende da rede pública municipal de saúde tenha a sua assistência garantida.

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