“A saúde pública em Goiânia caminha a passos largos para o caos e, em breve, uma crise sem precedentes pode atingir a capital, causando mortes e mais sofrimento à população”.

Por trás deste alerta da presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), Sheila Soares Ferro Lustosa Victor, está a indiferença dos gestores municipais diante da crise que afeta as unidades públicas de saúde da capital e já compromete a assistência a milhares de adultos e crianças, provocando o agravamento de doenças não tratadas e causando a morte de pacientes.

Fiscalizações rotineiras do Cremego revelam a superlotação das unidades de saúde, a falta de segurança para profissionais e pacientes, escassez de medicamentos e materiais e o sucateamento da estrutura física dos prédios.

A situação vem sendo agravada pela demissão em massa de médicos experientes, cujos contratos venceram ou estão vencendo e não serão renovados pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), que insiste na contratação de empresas para a prestação de serviços médicos.

Os problemas são antigos e, somente na atual gestão do Cremego, vêm sendo pauta de reuniões com o secretário de Saúde do Município desde outubro passado. “Já conversamos, apresentamos as reivindicações e sugestões, debatemos o assunto com os médicos e gestores, mas nada foi feito”, afirma a presidente.

Sheila Soares Ferro Lustosa Victor diz que o alerta de agora é um pedido de socorro ao prefeito Rogério Cruz, ao secretário Wilson Pollara, ao Ministério Público do Estado, ao Ministério da Saúde e a todos os órgãos responsáveis por garantir à população o acesso a uma saúde pública de qualidade.

“Mais pessoas vão morrer e outras vão sofrer com a falta de tratamento adequado e não podemos nos calar diante disso”, afirma, ressaltando que o Cremego já extrapolou suas competências legais em busca de soluções, mas sem retorno. “Esperamos que ouçam o nosso pedido de socorro”, desabafa a presidente.

Confira a nota publicada nesta quarta-feira, 8 de maio, na página 5 do jornal O Popular.

Cremego alerta:
O caos na saúde pública em Goiânia

A indiferença dos gestores municipais diante da crise que afeta as unidades públicas de saúde da capital já compromete a assistência a milhares de adultos e crianças, provocando o agravamento de doenças não tratadas e causando a morte de pacientes.
Fiscalizações rotineiras do Cremego revelam a superlotação das unidades de saúde, a falta de segurança para profissionais e pacientes, a escassez de medicamentos e materiais, e o sucateamento da estrutura física dos locais de atendimento.
A situação vem sendo agravada pela demissão em massa de médicos, cujos contratos venceram ou estão vencendo e não serão renovados pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), que insiste na contratação de empresas para a prestação de serviços médicos.
O Cremego apresentou reivindicações e sugestões de melhorias à SMS, mas nada foi feito. O Conselho apela, mais uma vez, ao prefeito Rogério Cruz, ao secretário municipal de saúde Wilson Pollara, ao Ministério Público do Estado e a todos os órgãos responsáveis por garantir à população o acesso a uma saúde pública de qualidade e igualitária.
Medidas efetivas são urgentes, ou mais pessoas poderão perder suas vidas e outras sofrerão com a falta de tratamento adequado.
O Cremego já extrapolou suas competências legais em busca de soluções, tudo isso sem retorno do governo municipal, e assim espera, agora, ter esse pedido de socorro público atendido.

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