Ano 6 Nº 340 21/08/2012

Recadastramento dos Médicos

 

Avançam as negociações entre as entidades médicas e o Ipasgo

 

As negociações entre o Cremego e o Ipasgo para a solução das falhas apontadas pelo Conselho no processo de recadastramento obrigatório dos médicos credenciados pelo instituto avançaram significativamente. Na reunião realizada na tarde desta segunda-feira, 20, entre os presidentes do Cremego, Salomão Rodrigues Filho, e do Ipasgo, Sebastião Ferro, a diretoria do instituto concordou com 11 das 13 reivindicações feitas pelo Conselho no dia 14 de agosto.

  Também participaram da reunião, o presidente do Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (Simego), Leonardo Reis, e os representantes do Cier-Saúde (Comitê de Integração das Entidades Representativas dos Médicos e Estabelecimentos Assistenciais de Saúde): José Umberto Vaz de Siqueira (AMG/Associação Médica de Goiás), Carlos Alberto Ximenes (Fehoesg/Federação dos Hospitais,  Laboratórios, Clínicas de Imagem e  Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás) e José Silvério Peixoto Guimarães (Sindhoesg/Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás).

  Na reunião, Sebastião Ferro informou que o Ipasgo concordava com reivindicações, como o cancelamento da exigência de atendimento de no mínimo 70 consultas mês; o fim da exigência de apresentação de cópia do extrato bancário da conta corrente individual para o recadastramento dos médicos e a fixação de data para o reajuste anual dos honorários médicos e para o pagamento das faturas. A data acordada para o reajuste foi 1º de junho e o prazo para pagamento das futuras, 60 dias após a prestação do serviço.

  Quanto à cobrança de 100 reais para o recadastramento, a diretoria do Ipasgo foi categórica: a taxa continuará sendo cobrada. Na quinta-feira, dia 23, assessores jurídicos do Cremego, Simego e Ipasgo vão se reunir, às 14 horas, na sede do Conselho, para discutir outra reivindicação para que conste no preâmbulo do edital de recadastramento que o processo também será regido pela Lei 8.666/93 e suas alterações posteriores. O Cremego alega que, tendo em vista que se trata de chamamento público para assinatura de Contrato de Credenciamento de Prestação de Serviços, o contrato, como todos firmados pela Administração Pública, deve observar as regras impostas pela lei. Essa reivindicação não foi aceita pelo Ipasgo.

Huana retoma o atendimento normal

No final da tarde de sexta-feira, 17 de agosto, o Hospital de Urgências de Anápolis dr. Henrique Santillo (Huana) retomou o atendimento normal aos pacientes que chegam à unidade encaminhados por serviços de saúde do município e de outras 58 cidades do Médio Norte Goiano. A normalização do atendimento aconteceu após a renovação do contrato entre o Governo do Estado e a Fundação de Assistência Social de Anápolis, gestora do hospital, que também recebeu parte do pagamento que estava atrasado.

O hospital, que realiza aproximadamente 700 internações e 550 cirurgias por mês, vinha funcionamento parcialmente desde o dia 15 de agosto, quando a diretoria decidiu restringir o atendimento apenas a paciente com risco de morte. Motivo: a não renovação do contrato entre o Estado e a Fundação e o consequente atraso de três meses no repasse de verbas ao hospital. Os materiais e medicamentos em estoque também estavam no fim e os salários dos cerca de 700 funcionários, atrasados há dois meses.

Ainda na manhã do dia 17, o diretor técnico do Huana, Luiz Cláudio Rezende Gonçalves, informou ao Cremego que o contrato já tinha assinado e que a renovação dependia apenas da outorga da Procuradoria Geral do Estado. No mesmo dia, com o fim do trâmite do processo e a quitação de parte da dívida, o Huana voltou a funcionar plenamente.

Para o presidente do Cremego, Salomão Rodrigues Filho, a renovação do contrato não soluciona totalmente os problemas do Huana, pois a remuneração mensal prevista no contrato em vigor, que soma aproximadamente R$ 2,6 milhões, é insuficiente para suprir as necessidades do hospital. “O que o Huana recebe não é suficiente”, diz.

A fundação gestora da unidade pleiteia o reajuste para R$ 3,25 milhões mensais. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, a Procuradoria Geral do Estado entendeu que, neste momento, era necessário manter os mesmos valores do contrato antigo.

 

CONVITE

 

Livro sobre a história da medicina será lançado no Cremego

 

O livro “Dos primeiros tempos da saúde pública em Goiás à Faculdade de Medicina”, da historiadora e escritora Maria Augusta de Sant´Anna Moraes, será lançado no Cremego no dia 29 de agosto, às 20 horas. Toda a renda da venda dos livros durante o lançamento será destinada a obras filantrópicas

Um panorama histórico da evolução das práticas e costumes, das instituições e dos profissionais de saúde em Goiás do século XVIII até os anos 50 do século XX. É o que o leitor vai encontrar no mais novo livro da historiadora e escritora Maria Augusta de Sant´Anna Moraes, que será lançando no dia 29 de agosto, às 20 horas, na sede do Cremego – Rua T-27, número 148, Setor Bueno (entrada de eventos).

A obra, intitulada “Dos primeiros tempos da saúde pública em Goiás à Faculdade de Medicina”, é fruto de muito trabalho e anos de pesquisas e o resultado, seguramente, vai agradar não só aos profissionais e interessados na área médica, mas a todos que apreciam uma boa leitura.

O livro recupera aspectos da economia, da política, da educação, da saúde e dos costumes no Estado, enfatizando a saúde pública, as dificuldades em contornar seus problemas, a precariedade dos meios disponíveis, assim como o papel decisivo de algumas instituições e de alguns pioneiros.

Maria Augusta de Sant’Anna Moraes observa que, até a primeira metade do século XX, fazia-se em Goiás “a medicina possível”. A transferência da capital, relata a autora, criou o chamado “efeito Goiânia na saúde pública do Estado”, o que possibilitou a criação das escolas de Enfermagem, Farmácia e Medicina, além da instalação de hospitais, avanços significativos e fundamentais para transformar a cidade em uma referência em várias especialidades médicas.

A autora é goiana de Pouso Alto, hoje Piracanjuba. Doutora em História pela Universidade de São Paulo, Maria Augusta de Sant’Anna Moraes, que pertence à Sociedade Brasileira de História da Medicina e à Academia Goiana de Letras, é viúva do médico Rubens Ferreira de Moraes, a quem dedica o livro “Dos primeiros tempos da saúde pública em Goiás à Faculdade de Medicina”.

 

Curso de Urgência e Emergência será realizado em Rio Quente

 

Nos dias 25 e 26 de agosto, Rio Quente (GO) vai sediar uma turma do curso de Urgência e Emergência promovido pelo Cremego. Para obter mais informações e se inscrever, entre em contato com o Conselho pelo telefone (62) 3250 4907 ou envie um e-mail para cursodeurgencia@cremego.org.br.

 

 

Boletim Eletrônico – Ano 6 Nº 340 21/08/2012
Edição: Rosane Rodrigues da Cunha
– MTb 764 JP
Assessora de Comunicação – Cremego
www.www.cremego.org.br
imprensa@cremego.org.br
(62) 3250 4900

 

 

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