BOLETIM ELETRÔNICO
Ano 6 Nº 327 08/06/2012
Médicos do serviço público federal vão paralisar
suas atividades no dia 12 de junho
A paralisação nacional terá duração de 24 horas e é um protesto contra a Medida Provisória número 568/2012, que reduz em até 50% os salários dos médicos servidores públicos federais ativos e inativos
O Cremego convoca os médicos goianos que atuam no serviço público federal a participarem do protesto nacional da classe médica, paralisando suas atividades na próxima terça-feira, dia 12. A paralisação terá 24 horas de duração e foi a forma encontrada por médicos de todo o país para manifestarem a indignação e a insatisfação da categoria com a Medida Provisória número 568/2012, editada no dia 14 de maio.
A MP, que vem sendo alvo de protestos e manifestações do Conselho Federal de Medicina (CFM), Federação Nacional dos Médicos (Fenam) e Associação Médica Brasileira (AMB), reduz os salários dos médicos federais em até 50%. De acordo com a MP, médicos que têm hoje uma jornada de 20 horas/semanais no serviço público, ao ingressarem na carreira teriam que cumprir 40 horas/semanais pelo mesmo valor, ou seja, uma redução pela metade na remuneração.
De acordo com a Fenam, a medida vai atingir cerca de 42 mil médicos ativos e inativos do Ministério da Saúde e aproximadamente 7 mil do Ministério da Educação, inclusive, aposentados e pensionistas.
Conforme citado no Boletim Eletrônico número 326, os artigos 42 e 47 da MP 568/2012, prejudicam os atuais e futuros servidores médicos dobrando jornadas sem acréscimo de vencimentos, reduzindo a remuneração em até metade e cortando valores de insalubridade e periculosidade.
Na última terça-feira, dia 5, durante a Audiência Pública Mista (Câmara dos Deputados e Senado da República), que debateu a MP 568/2012, as entidades médicas protestaram contra os cortes. Os líderes do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), e no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM) afirmaram que vão trabalhar para corrigir erros da MP 568/12 com o objetivo de evitar que médicos de hospitais públicos tenham perdas salariais. O deputado federal goiano Ronaldo Caiado (DEM) também trabalha neste sentido.
Há o indicativo de que o relatório do senador Eduardo Braga seja apresentado na próxima terça-feira, 12 de junho, em nova reunião da Comissão Mista, em Brasília (DF). Na mesma data, segundo o presidente do Cremego, Salomão Rodrigues Filho, os médicos devem paralisar suas atividades, para chamar a atenção dos parlamentares e alertar a sociedade sobre o impacto negativo da decisão para o atendimento à população, especialmente nos hospitais universitários e federais.
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Modelo de cartaz
O Cremego sugere um modelo de cartaz para que os médicos copiem, imprimam e afixem em seus consultórios, alertando os pacientes sobre a paralisação nacional de 12 de junho.
PARALISAÇÃO NACIONAL
12 DE JUNHO
Médicos vão suspender o atendimento no serviço público federal
Nesta terça-feira, 12 de junho, os médicos de todo o país vão suspender por 24 horas o atendimento nos hospitais universitários e serviços públicos federais.
A paralisação é um protesto contra a Medida Provisória nº 568/2012, que reduz pela metade os salários dos médicos servidores públicos federais.
O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), o Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (Simego), o Conselho Federal de Medicina (CFM), a Federação Nacional dos Médicos (Fenam) e a Associação Médica Brasileira (AMB) contam com a participação dos médicos goianos.
A classe médica conta com o apoio da sociedade. Digam não à redução salarial dos médicos, digam não ao desrespeito à classe médica, digam não a essa ameaça à qualidade do atendimento médico no serviço público federal.
Cremego Simego CFM Fenam AMB
Boletim Eletrônico – Ano 6 Nº 327 8/06/2012
Edição: Rosane Rodrigues da Cunha – MTb 764 JP
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